Desvendando os Microverdes: pequenos gigantes da nutrição

Os microverdes têm conquistado espaço merecido nos corações daqueles que buscam uma alimentação mais saudável e sustentável.

As versões jovens das plantas podem ser colhidas entre 7 a 23 dias após a germinação e são fáceis de serem cultivados em casa.

E sabe o que é melhor? Além de dar um toque vibrante aos pratos, mas também oferecem benefícios nutricionais significativos. Por isso, são considerados superalimentos.

“O cultivo de microverdes em casa é uma prática fácil e recompensadora porque traz uma alimentação mais equilibrada e ecologicamente consciente”, afirma a jardineira agroecológica Mafê Verdiani, professora da Oficina de Microverdes.

Nutrientes Concentrados em Miniatura

Apesar do tamanho reduzido, os microverdes são ricos em nutrientes essenciais. Estudos indicam que essas plântulas podem conter até 40 vezes mais nutrientes em comparação com suas versões maduras. Vitaminas A, C, E e K, além de minerais como ferro, magnésio e potássio, são apenas alguns dos tesouros nutricionais que os microverdes oferecem. Introduzir esses superalimentos na sua dieta é uma maneira eficaz de aumentar a ingestão de nutrientes essenciais.

Cultivo Descomplicado em Casa

Uma das maravilhas dos microverdes é a facilidade com que podem ser cultivados em casa. Mesmo para aqueles sem experiência em jardinagem, cultivar microverdes é uma atividade acessível e gratificante. Tudo o que você precisa é de recipientes adequados, substrato nutritivo e sementes selecionadas. Pode-se cultivar microverdes em pequenos espaços, como jardineiras, vasos ou bandejas, tornando-os ideais para ambientes urbanos.

Sustentabilidade na Sua Mesa

Além dos benefícios nutricionais, os microverdes também têm um papel vital na promoção da sustentabilidade alimentar. O cultivo em casa reduz a necessidade de transporte e embalagens, contribuindo para a diminuição da pegada de carbono associada aos alimentos. Ao cultivar seus próprios microverdes, você não apenas colhe alimentos frescos e cheios de nutrientes, mas também participa ativamente na criação de um sistema alimentar mais sustentável.

Como Cultivar Microverdes em Casa
O cultivo  de microverdes em casa é fácil e não requer experiência. Na Oficina de Microverdes, a Mafê ensina o passo a passo para quem quer cultivar em casa.

Escolha das Sementes: Opte por sementes de alta qualidade, como as de brócolis, mostarda, rúcula e beterraba.

Recipientes Adequados: Utilize bandejas ou caixas rasas com furos para drenagem.

Substrato Nutritivo: Preencha os recipientes com um substrato leve e nutritivo.

Plantio e Germinação: Espalhe as sementes uniformemente sobre o substrato e pressione levemente. Regue e cubra com uma fina camada de substrato.

Cuidados Simples: Mantenha o solo úmido, mas evite o encharcamento. Coloque as bandejas em um local bem iluminado.

Colheita: Após 7 a 23 dias, dependendo da planta, os microverdes estarão prontos para a colheita. Corte acima do solo e aproveite!

Os microverdes não são apenas uma adição culinária encantadora; são uma revolução nutricional em miniatura. Ao trazê-los para a sua mesa, você está escolhendo nutrir seu corpo e o planeta. Experimente o cultivo de microverdes em casa e descubra como essas pequenas plântulas podem fazer uma grande diferença em sua jornada por uma vida mais saudável e sustentável.

Oficina de Microverdes
Se você quiser aprender a cutivar em casa, entre na Oficina de Microverdes, que está com 80% de desconto.
Clique aqui para fazer sua inscrição

Curso de Bioconstrução na Páscoa

Curso de Bioconstrução no feriado de Páscoa é uma opção para quem quer sair da cidade e ter uma experiência na roça.

A casa de concreto não respira.

É um caixote fechado, que não faz bem à saúde. No entanto, é onde passamos boa parte de nossa vida.

Mas existe uma outra possibilidade, um outro jeito de morar.

Primeiramente, é preciso dizer que a Bioconstrução é a construção de uma casa viva. Além disso, não são casas caindo aos pedaços, como a maioria imagina.

O Curso de Bioconstrução, nos dias 7 a 9 de abril, no Sítio Pau d’ Água, em Piracaia, a apenas 100 Km de São Paulo, desperta um “novo olhar para a construção de casas e para o próprio significado de moradia”.

Feriado de Páscoa na roça é uma opção de experiência ecológica. Para isso, o permacultor Edilson Cazeloto, o Dirço, propõe uma experiência sensorial, lúdica e coletiva: erguer paredes de barro usando duas ancestrais e altamente eficientes: o pau a pique e cob.

E sabe o que é melhor: são técnicas que usam apenas 4 matérias-primas locais: terra, capim, bambu e água.

Além disso, os alunos vão aprender como fazer reboco e tintas naturais.

A princípio, a bioconstrução se baseia no princípio de que qualquer pessoa consegue construir sua própria casa utilizando materiais de baixo impacto ambiental.

Entenda as técnicas de bioconstrução


O pau a pique (taipa de mão ou taipa de sopapo) consiste no entrelaçamento de madeiras verticais fixadas e horizontais, geralmente bambus, que são preenchidas com barro amassado misturado com palha seca.
Já as paredes de cob, que são quase tão resistentes quanto o concreto, costumam ser feitas somente de barro argiloso adicionado de um pouco de palha e água. A vantagem é que a palha é muito abundante na região e pode ser obtida gratuitamente.

Curso vai além da técnica

 

O Dirço fez um aulão falando sobre as técnicas de bioconstrução. Se quiser assistir, toque no link

https://youtube.com/live/YKkDhLmxMOA?feature=share

Ao colocar as mãos e os pés no barro, cada participante é convidado a refletir sobre o que seria uma construção sustentável nos dias de hoje. “Uma casa sustentável é aquela que, além de ingredientes não agressivos ao meio ambiente, o dono deixou suas marcas nas paredes”, afirma.

“A casa sustentável é uma casa que qualquer ser humano possa ter, desde que, com isso, ele não roube o direito de outro ser humano de ter sua própria casa”.

Uma das partes mais divertidas da Oficina de Bioconstrução é amassar o barro com os pés descalços. Vira uma festa. As pessoas se abraçam, cantam, dançam. Por trás da farra, existe a técnica. Ao pisar no barro, as pessoas sentem a textura da massa que se forma e percebem se está ela pronta para ser usada na parede. “Se não for divertido, não é sustentável”, diz Cazeloto.

Eu fiz o curso de bioconstrução

https://youtu.be/CIV62qzBk8EQUEM É EDILSON CAZELOTO

Ex-professor de pós-graduação e ex-jornalista, Edilson Cazeloto estava no auge da carreira quando decidiu largar tudo para morar na roça. Atualmente é o guardião do Sítio Pau d’ Água, um antigo pasto que foi reflorestado e se transformou em uma escola de alfabetização ecológica.

CURSO DE BIOCONSTRUÇÃO

7 a 9 de abril, das 8h de sexta até 13h de domingo
Sítio Pau d’Água
Inscrições: whatsapp: 11-97130-3335 Inclui hospedagem em alojamento coletivo ou camping e todas as refeições


DESCONTO DE R$ 200 PARA AS 10 PRIMEIRAS INSCRIÇÕES


INVESTIMENTO
DE R$ 950 POR R$ 750
Ou 12x R$77 no cartão de crédito


Toque no link para se inscrever

Receita para intestino preso

Ninguém merece começar o ano com o intestino preso, não é mesmo?

Portanto, para começar 2023 sem prisão de ventre, a naturóloga Jímile de Assis preparou um check list para você identificar a saúde do seu intestino e uma receita de linhaça lunarizada.

Pouca gente sabe, no entanto, que a saúde do nosso intestino é uma importante chave para manter a imunidade às doenças.
Aliás, os cientistas já consideram o intestino o segundo cérebro.
O sistema digestivo abriga cerca de 500 milhões de neurônios e mais de 30 neurotransmissores.
50% de toda a dopamina e 90% da serotonina do corpo são produzidos no intestino.
Quando há escassez de serotonina, o resultado gera baixa autoestima, ansiedade e depressão.

Check list para confirmar se você tem constipação. 
( ) Frequência menor que 3 evacuações por semana.
( ) Fezes ressecadas, com muita dificuldade para expelir.
( ) Alteração no funcionamento do intestino por 3 meses.

Se você marcou os itens acima, você sofre de intestino preso.

Check list para identificar um intestino saudável
( ) Vai pelo uma vez por dia ao banheiro.
( ) Fezes com característica pastosa e consistência firme e contínua.

É impressionante, mas a maioria das pessoas não costuma ir diariamente ao banheiro. Você se assustaria em saber que o ideal é ir até 3 vezes por dia.
Mas não é o que ocorre, especialmente devido ao nosso estilo de vida.
Aliás, no Brasil, estima-se que 85% dos casos são provocados pelo pobre consumo alimentar em fibras e líquidos.

Receita de linhaça lunarizada

Se você identificou que tem o intestino preso, indico uma receita de linhaça lunarizada para casos leves.

A linhaça lubrifica e regenera a flora intestinal, expulsa gases gástricos e é um laxante por excelência. Além disso, previne os divertículos nas paredes do intestino.

Modo de preparo:
Antes de mais nada, coloque uma colher de sopa de linhaça (de preferência marrom) em um copo americano de água mineral e deixe descansar da noite para o dia.
Para crianças, utilizar uma colher de chá linhaça.

Modo de usar:
Na manhã seguinte, coe e beba a água (mucilagem) em jejum durante 7 dias.

Dica
Se preferir, bata a água com linhaça (deixada de um dia para outro) com uma fruta doce (mamão, goiaba, abacate) – e beba o suco. É mais gostoso!

Fitoterapia Ancestral
A receita da linhaça é uma parte do tratamento da Fitoterapia Ancestral, que é meu método de tratamento natural, baseado em 3 pilares:

1. Remover as causas das doenças
2. Fortalecer os órgãos envolvidos
3. Utilizar as plantas indicadas para os desequilíbrios específicos

Desta maneira, você trata não apenas os sintomas, mas também as causas das doenças, evitando recaídas.
A receita da linhaça é uma parte do tratamento do terceiro pilar.

 

Semana da Fitoterapia: curso gratuito de plantas medicinais

Você quer conhecer o método completo da Fitoterapia Ancestral?
De 24 a 29 de janeiro, a Jímile vai dar 4 aulas online e ao vivo na Semana da Fitoterapia, curso gratuito, com conteúdo inédito.
Você não precisa ser profissional da área da saúde para participar.
A Jímile vai ensinar o passo a passo para cuidar da saúde com as plantas medicinais de maneira natural, segura e eficaz.

Além disso, os inscritos ganham presente: quem se inscrever ganha ebook no email com o modo de preparo correto do chá medicinal + receita surpresa

TOQUE AQUI PARA SE INSCREVER NA SEMANA DA FITOTERAPIA

Acampamento Marielle Vive transforma campo de futebol em horta

Além da produção de comida sem veneno, a horta mandala mudou os hábitos e inspirou moradores a plantarem nos seus quintais

Um campo de futebol que existia há 40 anos foi transformado em uma horta mandala de 1000 metros quadrados no Acampamento Marielle Vive do MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra), em Valinhos, no interior de São Paulo. As mais de 30 espécies de hortaliças cultivadas sem nenhum agrotóxico já estão alimentando as 1,1 mil famílias que moram no Acampamento. A horta orgânica ainda está mudando os hábitos alimentares dos moradores e inspirando o plantio nos quintais das casas, ampliando ainda mais a oferta e diversidade de alimentos.

Clique na imagem abaixo para conferir o vídeo que conta esta história:

 

Como foi o plantio
A façanha de transformar uma área degradada em um campo produtivo coube a uma equipe técnica multidisciplinar voluntária formada pelo engenheiro agrônomo Edson Hiroshi, o técnico agrícola Juliano Fujita, o produtor orgânico Romeu Leite e o engenheiro florestal João Dagoberto dos Santos. Em primeiro lugar, o solo foi revolvido, mas não arado, como costuma ocorrer na agricultura convencional. Em seguida, foi feita uma gradagem que permitiu pulverizar o solo. Só então foi feita a adubação com fosfato, calcário de ostra, esterco de galinha e cobertura com biomassa.

“Foi a horta mais linda que já vi em 40 anos”, derrete-se o engenheiro agrônomo Edson Hiroshi, um dos pioneiros em horta orgânica no Brasil e coordenador da equipe técnica. A execução da horta coube aos próprios moradores que seguiram as recomendações da equipe técnica.A horta não ocupou todo o campo de futebol. Ainda foi deixado um parte para as práticas esportivas e culturais dos moradores.

 

Benefícios da horta
A horta está produzindo alimento para abastecer a cozinha do acampamento. Mas quando há excedente, os produtos são doados para outros assentamentos do MST ou mesmo para instituições e hospitais da região de Valinhos.
“É muito prazeroso conseguir colher da terra o seu sustento”, diz a moradora Suely Alves Moreira, uma das cuidadoras da horta. “As crianças estão trocando o saco de salgadinho por cenouras”.  Uma das atividades pedagógicas do Acampamento é levar as crianças para ajudar a cuidar da horta.
Além de melhorar a qualidade alimentar, mudar hábito de consumo, a horta tem inspirado mais moradores a plantarem no seu próprio quintal.
“É um acampamento altamente produtivo”, afirma o morador Luciano Pereira da Silva, que está fazendo uma réplica em menor escala da horta mandala em frente ao seu barraco.

 

Financiamento coletivo
Antes mesmo de fazer a horta, foi preciso resolver um problema mais urgente: o acesso à água. Após imensa mobilização dos moradores, conseguiram que um caminhão pipa abasteça a caixa d’água. Mas ainda não havia água suficiente para irrigar a horta. A saída foi recuperar as nascentes que existiam no terreno.
Para realizar a horta e a recuperação das nascentes foi realizado um financiamento coletivo que arrecadou R$ 20 mil para a compra dos insumos e equipamentos.
A organização da Vakinha foi feita voluntariamente pelo Universo da Floresta, plataforma de cursos de sustentabilidade, que utilizou sua rede para conseguir as doações.

 

Benefícios da horta
• Aumentou a oferta de alimentos
• Melhorou a autoestima dos moradores
• Deixou o acampamento mais bonito
• Inspirou moradores a plantarem comida no quintal
• Mudou hábitos alimentares das pessoas
• Reforçou o sentido de comunidade

 

Siga-nos

Instagram: @universodafloresta

Facebook: www.fb.com/universodafloresta

Site: www.universodafloresta.com

Telegram: https://t.me/universodafloresta

Grupo Whatsapp:  https://chat.whatsapp.com/KwcMDcERkzFBW37FxfkeIF