Curso de Bioconstrução no feriado de Páscoa é uma opção para quem quer sair da cidade e ter uma experiência na roça.
A casa de concreto não respira.
É um caixote fechado, que não faz bem à saúde. No entanto, é onde passamos boa parte de nossa vida.
Mas existe uma outra possibilidade, um outro jeito de morar.
Primeiramente, é preciso dizer que a Bioconstrução é a construção de uma casa viva. Além disso, não são casas caindo aos pedaços, como a maioria imagina.
O Curso de Bioconstrução, nos dias 7 a 9 de abril, no Sítio Pau d’ Água, em Piracaia, a apenas 100 Km de São Paulo, desperta um “novo olhar para a construção de casas e para o próprio significado de moradia”.
Feriado de Páscoa na roça é uma opção de experiência ecológica. Para isso, o permacultor Edilson Cazeloto, o Dirço, propõe uma experiência sensorial, lúdica e coletiva: erguer paredes de barro usando duas ancestrais e altamente eficientes: o pau a pique e cob.
E sabe o que é melhor: são técnicas que usam apenas 4 matérias-primas locais: terra, capim, bambu e água.
Além disso, os alunos vão aprender como fazer reboco e tintas naturais.
Entenda as técnicas de bioconstrução
O pau a pique (taipa de mão ou taipa de sopapo) consiste no entrelaçamento de madeiras verticais fixadas e horizontais, geralmente bambus, que são preenchidas com barro amassado misturado com palha seca.
Já as paredes de cob, que são quase tão resistentes quanto o concreto, costumam ser feitas somente de barro argiloso adicionado de um pouco de palha e água. A vantagem é que a palha é muito abundante na região e pode ser obtida gratuitamente.
Curso vai além da técnica
O Dirço fez um aulão falando sobre as técnicas de bioconstrução. Se quiser assistir, toque no link
Ao colocar as mãos e os pés no barro, cada participante é convidado a refletir sobre o que seria uma construção sustentável nos dias de hoje. “Uma casa sustentável é aquela que, além de ingredientes não agressivos ao meio ambiente, o dono deixou suas marcas nas paredes”, afirma.
“A casa sustentável é uma casa que qualquer ser humano possa ter, desde que, com isso, ele não roube o direito de outro ser humano de ter sua própria casa”.
Uma das partes mais divertidas da Oficina de Bioconstrução é amassar o barro com os pés descalços. Vira uma festa. As pessoas se abraçam, cantam, dançam. Por trás da farra, existe a técnica. Ao pisar no barro, as pessoas sentem a textura da massa que se forma e percebem se está ela pronta para ser usada na parede. “Se não for divertido, não é sustentável”, diz Cazeloto.
CURSO DE BIOCONSTRUÇÃO
Sítio Pau d’Água
Inscrições: whatsapp: 11-97130-3335 Inclui hospedagem em alojamento coletivo ou camping e todas as refeições
DESCONTO DE R$ 200 PARA AS 10 PRIMEIRAS INSCRIÇÕES
INVESTIMENTO DE R$ 950 POR R$ 750
Ou 12x R$77 no cartão de crédito